quarta-feira, 8 de abril de 2020

Teste FGV

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O Serviço Brasileiro de Informática S/A (Sbisa) é uma grande empresa que desenvolve, implanta e opera sistemas de
informação em âmbito nacional, com forte presença no setor governamental.
O segundo maior negócio da empresa é a educação, que envolve o treinamento:
• de seus colaboradores nas tecnologias usadas para o desenvolvimento de sistemas e sua operação;
• dos colaboradores das empresas clientes na utilização desses mesmos sistemas.

Em função disso, o Sbisa criou uma subsidiária, a Universidade Corporativa Sbisa (Unibisa), para ampliar e explorar tal
segmento de mercado, além de complementar a formação educacional de seus colaboradores e desenvolver iniciativas
socioculturais ligadas à educação em informática e à informática na educação.
A Unibisa faz uso intensivo do trabalho remoto, mantendo uma equipe relativamente pequena de gestão, suporte e
governança, e contratando, pontualmente, junto aos melhores profissionais, a criação de conteúdos – não apenas o
material didático e sua formatação, com animações, ilustrações e videoaulas, mas também provas e exercícios de
avaliação. Da mesma forma, a tutoria dos cursos à distância é contratada por turma junto a especialistas – pósgraduados em nível stricto sensu, que passam por um processo padronizado de treinamento.
Os colaboradores do Sbisa têm um esquema especial de remuneração. Além de serem liberados de suas funções
rotineiras, com remuneração normal, para colaborar com os cursos, eles recebem um crédito-incentivo em horas,
proporcional à carga horária do curso ou da atividade complementar, dentro do sistema de horário flexível adotado pelo
Sbisa para a maioria dos cargos e funções de nível superior.
Para a parte à distância, a Unibisa promove um curso de capacitação para os profissionais candidatos a tutores. Aqueles
com bom aproveitamento são designados a assumirem turmas. Eles contam com um coach, chamado de mentor, ou
seja, um tutor mais antigo, com mais experiência no programa de treinamento, que acompanha a atuação do novo
tutor, eventualmente aconselhando, mas evitando intervir. O mentor não aparece frente à turma.
Assim como os treinandos, todos os colaboradores são continuamente avaliados por diversos pontos de vista, o que
permite uma abordagem holística de avaliação de desempenho.
Os tutores são avaliados por meio de estatísticas de atuação, automaticamente coletadas pelo sistema, pelas
observações dos analistas acadêmicos e de suporte responsáveis pela turma e também pelos próprios treinandos, por
meio de questionários específicos. Novos tutores são avaliados também pelo mentor. A partir de questionários
padronizados, mas com espaço para observações em texto livre, essas avaliações são convertidas em pontuações
individuais.
Cada turma tem um Analista de Treinamento e um Analista de Suporte Técnico responsáveis, que, além de darem
suporte ao tutor e aos treinandos, configuram o ambiente virtual e outros procedimentos rotineiros, e observam a
atuação de tutores e treinandos.
Toda essa sistemática de avaliação, além de processos específicos de tratamento de eventuais falhas de conteúdo,
levam ao aprimoramento contínuo do produto curso, que, portanto, tende a melhorar sempre.
As avaliações do mentor e dos analistas de treinamento e de suporte são fundamentais para a correta avaliação dos
tutores, pois, eventualmente, problemas locais com a infraestrutura ou com a coordenação em turmas híbridas (parte
presencial e parte à distância) podem gerar insatisfação nos treinandos, o que se traduz em uma avaliação ruim do
curso sem que o tutor tenha tido um mau desempenho.
Após alguns anos de aplicação sistemática dessa tecnologia de avaliação, a Unibisa resolveu dar um passo adiante,
usando a pontuação acumulada nos últimos cinco anos para a seleção dos tutores das novas turmas. Uma vez separada
uma cota de turmas correspondente à expansão planejada da oferta de cursos, para as quais são designados tutores